quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Estratégias e atitudes para manter a equipe motivada

Gerente que se diz líder mas não consegue manter a equipe motivada precisa rever seus conceitos. Com urgência! É certo que a motivação depende muito da personalidade do indivíduo a chamada automotivação. Mas é sempre bom ter alguém para injetar mais ânimo na equipe, que possa aplicar estratégias e adotar atitudes que contribuam para que a motivação esteja em alta sempre.

Cultura organizacional – Se não houver dentro da empresa uma compreensão de que é preciso desenvolver ações que visem à motivação de todos os que nela trabalham, a qualidade, a competitividade e o clima não serão dos melhores. E nesse caso não será difícil ver funcionários cabisbaixos, visivelmente desanimados e desinteressados. Nesse embalo, até o gerente acaba entrando na dança, e sua desmotivação torna ainda mais complicada a tarefa de criar ou recuperar a empolgação necessária para atingir os resultados esperados. Diante da falta de uma cultura pró-motivação, o caminho para o gerente consciente é desenvolver uma estratégia que possa mostrar à direção que motivar é parte integrante na gestão de organizações de sucesso. Reúna exemplos para ajudar a mudar a visão do dono da empresa e implementar a nova cultura.

Dinheiro – Para muita gente, o dinheiro é o combustível da motivação. Bastar pagar um salário competitivo, em dia, e tudo bem: a equipe está motivada. De que adianta se o salário é bom e pago em dia, se a empresa não demonstra nenhuma outra forma de motivar os funcionários, através de incentivos como, por exemplo, a possibilidade de promoções, o financiamento de estudos, as premiações que beneficiam o empregado e sua família? É sempre motivador ver que a empresa vai além de sua obrigação salarial e oferece outros ingredientes para que o vendedor trabalhe com mais disposição e felicidade. Para quem trabalha com o público, não há perfil melhor: bem pago, disposto e feliz.

Incentivo – A cultura da empresa e o dinheiro são questões que ficam mais a cargo da direção da loja do que do próprio gerente. O máximo que ele pode fazer é alertar a empresa para que enxergue a motivação de outra forma (se for o caso). Agora, quando o assunto é incentivo, não há ninguém mais qualificado do que o gerente para tratar diretamente com os vendedores. O incentivo tem a ver com a percepção que o comandante tem de seus comandados. Conhecendo o processo de vendas como a palma da mão, o gerente pode acompanhar de perto o trabalho dos seus vendedores e ajudá-los a melhorar seu desempenho, incentivando-os a adotar uma atitude A ou B, ou a continuar a abordar o cliente dessa ou daquela forma. O gerente deve incentivar o vendedor a fazer sugestões para que as dificuldades sejam superadas com a participação de todos. Essa postura mostra – com toda sinceridade – o valor que o gerente deposita na sua equipe, e cria envolvimento com o resultado.

Desafios – Motivar para quê? Essa pergunta não pode ficar sem resposta. Por isso, ao desenvolver um processo de motivação da equipe, é preciso estabelecer um norte, digamos. Mais do que isso: além de deixar claro aonde se pretende chegar, é importante também mostrar os desafios que precisam ser superados. É como no futebol, quando, para ser campeã, uma equipe de menor expressão precisa derrotar um clube mais tradicional, no campo do adversário, com milhares de torcedores contra. Um objetivo (ser campeão) e vários desafios para superar (tradição, campo e torcida). Independentemente de qual seja o desafio, o vendedor tende a se desdobrar para atingir sua meta. Por isso mesmo, não basta o gerente ficar repetindo “cadê a motivação”, enquanto sua equipe não faz a mínima idéia dos objetivos e dos desafios que precisa superar.

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